21 de dez. de 2010

Opções parte IV


Para finalizarmos o assunto das opções e conhecer outras terminologias nós vamos voltar novamente ao exemplo do imóvel. Como vocês se lembram nós estávamos verificando uma propriedade com um valor de R$ 100.000, suponhamos que você compre a opção pagando o Premium de R$5.000 para ter o direito de comprar a propriedade por R$ 110.000 dentro de quatro meses. A propriedade vale menos do que você teria que pagar caso quisesse exercer sua opção (exercer é o ato de comprar, como eu já disse varias vezes, você tem o direito, mas não a obrigação, se você decidir comprar você estará exercendo a opção). No momento da compra o valor do imóvel é de R$ 100.000, mas para exercer a opção você terá que pagar R$ 110.000 como já foi explicado nos posts anteriores. Na linguagem de Opção, diz-se neste momento que sua opção está “out of the Money” (fora do valor real). Vamos supor que o imóvel se valorize e passe a valer R$110.000, nesse momento o exercício da opção é o mesmo valor do imóvel. Dizemos agora que a opção está “at-the-money” (no mesmo valor). A partir desse momento se o imóvel valorizar mais, sua opção estará “in-the-money” (dentro do valor), ou seja, se a propriedade subir para R$ 120.000 você poderá exercer a compra pagando R$ 110.000. A diferença entre o valor real da propriedade e o preço do exercício é chamada de “valor intríseco” que no exemplo seria de R$ 9.000 (120.000 – 110.000). O que pode ser feito em opções é exercer quando estiver in-the-money ou vender o Premium que você pagou pelo direito da compra da propriedade. Na medida em que o imóvel se valoriza o valor do “Premium” também se valoriza, e em vez de exercer a opção, você poderá vender o Premium à outra pessoa.
Mas quanto o Premium irá valer após o imóvel ter valorizado? Ele vale o que qualquer um irá pagar por ele.
O que determina quanto essa pessoa esta disposta a pagar? Primeiro é preciso saber, que o que mais afeta o valor da opção, é o quanto o imóvel em si tenha se valorizado e o tempo restante da opção, pois além do valor intrínseco, sua opção tem também “valor de tempo”. Quando o vencimento da opção se aproxima, seu valor de tempo diminui rapidamente. E quando  vence não vale mais nada para ninguém. Se você não fez nada com a opção antes do vencimento, ela é encerrada. Esse fatores valem para o mercado futuro e para ações. As opções com mais tempo é mais cara do que a com menor período. Isto pelo fato do tempo que quanto maior for mais espaço tem de chegar em in-the-money.
Negociar opções serve para se alavancar (com R$ 100,00 você controla R$ 10.000 ou mais) e servem também para limitar o prejuízo de uma operação.
Obrigado e até a próxima!

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